Sinopse
“Madrugadeira” é uma peça de Teatro Poético-Musical‐Performativa‐Inclusiva‐Comunitária, a partir do universo poético do livro “Madrugada” de Maria Almira Medina.
O objectivo desta produção passa por leva‐la simultaneamente como formação/apresentação a colectivos e instituições com diferentes públicos, em particular grupos em risco de exclusão social e como espectáculo com atores profissionais e não‐profissionais aos teatros municipais do território português. Uma produção do Grupo Acusa Teatro que promove o primordial objectivo da Educação pela Arte da associação Casa das Cenas. |
Historial da Madrugadeira
Descrição e desenvolvimento do projeto
A “Madrugadeira” é uma peça de teatro poético produzida pelo Grupo Acusa Tratro, a partir do livro “Madrugada” (1956, reedição Edições da Casa das Cenas, 2009) de Maria Almira Medina, que envolve a participação das comunidades onde é apresentada, com o contributo de atores, músicos e técnicos profissionais e não‐profissionais, num processo sociocultural, pedagógico e criativo. Conta com um elenco móvel e prevê a possibilidade de formação em diferentes contextos para a integração de diferentes participantes a partir da exploração da sua própria expressividade. MADRUGADEIRA tem vindo a ser desenvolvida desde 2016 como peça de teatro aberta através do contributo de atores e técnicos profissionais e não-profissionais.
Como work in progresso já foi apresentada na aldeia do Sabugo, na ArtFabrik, pequeno evento de promoção da cultura saloia. Esta apresentação contou com um público de cerca 100 pessoas e envolveu uma equipa intergeracional de artistas locais. Um segundo momento de desenvolvimento do projecto deu‐se no Estabelecimento Prisional de Sintra, em parceria com o Agrupamento de Escolas D. Carlos I e a Raíz Teatro, com uma formação e apresentação que envolveu cerca de 50 participantes da população prisional do EPS e que foi definida pelo Sr. Diretor João Guimas como uma acção de Educação Viva. E o terceiro momento do projeto aconteceu no Tributo a Maria Almira Medina. |
Madrugadeira a partir de poemas de Maria Almira Medina ideia, concepção e encenação de Jozé Sabugo, com os actores André Fausto, Cláudia Ferreira, João Miranda, Nuno Borges Pinto, Gualter Sal, Jan Gomes, José Baião e Fernando D'Oliveira, Amilcar, cenografia João Miranda e Hugo Reis, Desig Gráfico Jorge Cardoso, Comunicação Carlos Vivo, Som João Azinheira, Audiovisuais/DJ João Paulo e Diogo Alcaravela produção José Soares-Figueira/Grupo Acusa Teatro, Colaboração Elsa Vivo, António do Pão e Moisés.
Parcerias: Câmara Municipal de Sintra/Casa Museu Leal da Câmara, e Junta de Freguesia de Rio de Mouro.
Parcerias: Câmara Municipal de Sintra/Casa Museu Leal da Câmara, e Junta de Freguesia de Rio de Mouro.
A poetisa Maria Almira Medina
Foi a grande representante da Cultura em Sintra até à sua morte em 2016. Figura incontornável dos últimos setenta anos na intervenção cultural e artística, começou ainda jovem, em 1934, a colaborar com seu pai, António Medina Júnior no Jornal de Sintra e foi directora do mesmo entre 1983 e 1990. Licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras, notabilizou-se na área artística, nomeadamente na poesia, cerâmica, joalharia, desenho e pintura. Entre as várias distinções que lhe foram atribuídas em vida conta-se a medalha de mérito municipal, pela Câmara de Sintra (2003) e o Prémio Nacional de Caricatura (1954). Dos seus vários escritos destaca‐se Madrugada (1956) um hino à liberdade editado pelos companheiros poetas neo‐realistas com ilustração gráfica de Amândio Silva.
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