Reportagem da TV Sintra sobre o encerramento do Tributo a Maria Almira Medina
|
PEÇA " MADRUGADEIRA " ENCERROU TRIBUTO A MARIA ALMIRA MEDINA
Durante três dias decorreu na Casa Museu Leal da Câmara , na Rinchoa, um TRIBUTO A MARIA ALMIRA MEDINA, numa iniciativa da Casa das Cenas . A Casa das Cenas é um projeto que nasceu em 1997 " fruto da dinâmica de um grupo de jovens e vontade do município de Sintra " e que rapidamente se tornou numa associação que tem por missão promover a cultura entre os povos, a educação pela arte, o gosto pela aprendizagem, a valorização da comunidade e importância da família e também o património natural e imaterial. O Grupo Acusa Teatro foi criado de forma profissional, em 1993, no Sabugo, mais exatamente na localidade de Piedade da Serra, na então Freguesia de Almargem do Bispo, por Jozé Sabugo e Claúdio de Brito. Com vários prémios de teatro no seu palmarés, este grupo " partilha ideias e sonhos através da arte". E foi precisamente mais uma ideia de Jozé Sabugo que surgiu a possibilidade de representarem " Madrugadeira" , peça teatral baseada na obra " Madrugada " escrita em 1956 por Maria Almira Medina e que reflete a sua visão da sociedade nos anos de 1944 a 1947, foi representada na tarde de ontem, sábado, nos jardins da Casa Museu Leal da Câmara, na Rinchoa. Maria Almira Medina, nascida em Tavarede, na Figueira da Foz, a 29 de agosto de 1920, sempre escreveu com uma visão cultural e crítica, ela que foi professora, caricaturista, pintora, ceramista, jornalista, pedagoga, estilista e poeta. Muitos dos temas abordados nos seus livros, mantêm, muitos anos depois, grande atualidade. Aos seis anos de idade veio viver para Sintra. Licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Cursou Ciências Pedagógicas. Quando docente, foi animadora de uma ação (ensino do teatro e da poesia) junto de escolas secundárias e coordenadora de jornais escolares impressos que incentivaram exposições, colóquios e atividades regionais. Fez estágios voluntários e participou em movimentos educacionais belgas, designadamente: École de l´État de Ganshoren, Institut Léon-Lepage e Universidade Livre de Bruxelas A peça de ontem, foi interpretada por atores, músicos e técnicos profissionais e não‐profissionais," num processo sociocultural, pedagógico e criativo " e desde 2016 que ela tem vindo a ser apresentada publicamente, nomeadamente na aldeia do Sabugo, na ArtFabrik, por ocasião de uma ação de promoção da cultura saloia, também no Estabelecimento Prisional de Sintra e em teatros municipais do país, sempre com a particularidade de envolver equipas intergeracionais de artistas locais e onde a inclusão é uma dominante. Foi assim que também aconteceu na tarde de ontem, sábado, com a participação de elementos da Universidade Sénior de Rio de Mouro ( Criar Afetos ), cuja responsável , Marisa Pereira, assistiu á representação, mas também outros elementos oriundos de várias situações sociais e profissionais. De referir de o Grupo Acusa Teatro faz parte do departamento de Teatro, Formação e Animação Pedagógica da Casa das Cenas - Educação pela Arte com sede em Sintra,na Vila Velha, no Espaço Maria Almira Medina , Hora do Conto. Daí que tenha sido muito importante o projeto que ontem levaram á cena e que a TVSINTRA acompanhou, numa reportagem alargada que aqui deixamos e onde falamos com Jozé Sabugo, nome bem conhecido no meio teatral Sintrense e grande impulsionador desta homenagem a um grande vulto da cultura local. O Tributo a Maria Almira Medina, que agora terminou, antecipa as comemorações do centenário do nascimento desta figura da cultura local, nacional e mundial A iniciativa de homenagem começou na passada quinta feira, 29 de agosto, na Casa Museu Leal da Câmara e contou com o apoio da Câmara Municipal de Sintra e Junta de Freguesia de Rio de Mouro. |
Divulgação no site da Câmara Municipal de Sintra
|
Divulgação no site da Junta de Freguesia de Rio de Mouro
|
Sintra Notícias
(ver original) |